terça-feira, 22 de novembro de 2011

E vai simplesmente assim...

É a vontade de correr,

É a vontade de morrer,

É a vontade de deixar tudo para trás e fugir para mundos distantes

É a queimação dentro de mim

É o martelar do julgo alheio

É a preocupação com o futuro

E o arrependimento com o passado

É a quebra da sintaxe com a vida

É a música incessante das trombetas do alvorecer

É a retaliação mental

É um Deus e uma Deusa brigando

Os plebeus só lamentando

É o álcool subindo a cabeça

São os livros eróticos à mão de um déspota

São vozes

O mundo é negro como meu coração

A noite é fria como o ar que passa por meus pulmões

O dia é quente como o inferno

E a dor,

A dor já é amiga de muitos anos...

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